Angel Di Maria tem algo de Ricardo Quaresma: uma enorme habilidade inata; mas escolhe demasiadas vezes a pior opção (direi mesmo que raramente escolhe a melhor), não tem a mínima noção das movimentações colectivas e do jogo da equipa, cumpre muito poucas das funções que lhe deveriam competir em campo e falta-lhe concentração competitiva. Claro que, assim, de quando em vez é genial, o que para um seleccionador como Maradona pode ser suficiente. Mas a frequência com que isso acontece é demasiado escassa para que possa ser levado a sério e fazer carreira na Europa no grande futebol. A imprensa desportiva, infelizmente, não entende isso, ou melhor: compreender o futebol talvez não seja bem o objectivo que normalmente persegue.
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