Um reparo ao “Público” e à “Lusa”. Não existe língua espanhola, pela simples razão de que em Espanha existem várias nacionalidades cada uma expressando-se numa língua diferente: castelhano, basco, galego, catalão, etc. Aquilo a que a notícia da “Lusa” se refere será certamente a língua castelhana, oficial em toda a Espanha. De qualquer modo, uma língua cuja aprendizagem deveria ser obrigatória nas escolas portuguesas, logo a seguir ao inglês.
15 comentários:
Boas!
Hoje mesmo , em reportagem especial do Telejornal da SIC , foi dada notícia de um estudo protagonizado por António Barreto , publicitado pelo próprio, segundo o qual , uma percentagem relevante e crescente dos portugueses, aceitam um Estado Ibérico sem grandes objecções.
Pelos vistos, longe vão os tempos do conde Fernão Perez de Trava, conde Andeiro e de Miguel de Vasconcelos, que hoje não sentiriam tanto ódio pelas respectivas aspirações, com consequências trágicas.
D. Afonso Henriques´, por seu turno, já terá dado umas voltas na igreja de Santa Cruz em Coimbra onde ainda repousa de grandes lutas.
Será caso para acrescentar que Gato Maltês, um toque de espanhol e algo de francês. Nascido em Portugal e adoptado inglês. Em breve nacionalizado Ibérico.
??
Um abraço
JR
O meu pai era natural de Castela (Madrid) onde viveu os 1ºs anos da sua vida. O meu filho fez Erasmus em Barcelona e a minha filha e os meus netos vivem em Madrid, onde estes frequental um colégio espanhol. Os que já falam expressam-se nas 2 línguas. Mas, independentemente disso, quem falar bem português, castelhano e inglês tem trabalho em qualquer parte do mundo!
Eu sei bem que não há língua espanhola. Mas explique porque é que no concurso de professores há uma candidatura a espanhol?
Será que os do Ministério não sabem que não há espanhol? Mas, como sabem tanto....
Caro Aristides:
Talvez seja melhor perguntar ao Ministério. Eu limitei-me a assinalar o erro...
Mas já são erros a mais para um Ministério. Como vocês apoiam tudo o que vem lá dos lados do PS (embora nem sejam do PS) perguntei a si.
Eu apoio tudo o que vem dos lados do PS? Oh!, meu caro Aristides!!! Por favor, leia bem o que tenho escrito... Apenas um exemplo, mas que constitui uma questão de base: tenho expresso de modo bem claro a minha oposição ao novo aeroporto enquanto mega-estrutura aeroportuária ("hub") e no caso do TGV apenas defendo a ligação Lisboa-Madrid, e por questões políticas. Procure no "blogue" em TGV e novo aeroporto e veja. Mas este é apenas um exemplo. Há mais, como as críticas á actuação das polícias e do ministro respectivo, etc, etc.
Cumprimentos
Então reformulo o meu comentário: vocês , os apoiantes deste Governo (que nem sequer são do PS) têm apoiado quase tudo o que vem lá dos lados do PS, excepto algumas coisas pontuais (como o TGV e o Aeroporto), principalmente se essas "medidas" forem contra os professorzecos, essa cambada de malandros que não quer respeitar as leis. Sendo as leis feitas pelo "melhor Governo dos últimos 30 anos" , um governo com "tomates" (como dizem), não se compreende que haja uma cambada de "viriatos" que não vejam as benfeitorias deste Governo.
Aí é que é o seu engano, Aristides: o TGV e o mega-aeroporto não são coisas pontuais, mas essenciais para definirem um modelo de desenvolvimento. Ao ser contra (excepto, como disse, no caso do TGV para Madrid), estou a contestar esse modelo. Trata-se, portanto, de uma questão estrutural.
É contra mas continua a achá-lo o "melhor Governo dos últimos 30 anos". Não é estranho?
1.O melhor governo dos últimos 30 anos foi o de Mário Soares c/ Hernâni Lopes como ministro das finanças, que permitiu a adesão á então CEE. Com essa excepção, não encontro nenhum melhor do que o actual, o que não significa este seja bom.
2. Há coisas c/ que discordo no actual governo e outras c/ as quais concordo. As primeiras combato e as segundas apoio. E quanto ao modelo de desenvolvimento, não vejo nenhum partido propor uma alternativa credível e consistente, apesar do que afirmam. Infelizmente.
Cumprimentos
Pois. Vai tudo dar ao mesmo. Essa da alternativa é muito boa. Eu quero lá saber da alternativa. Basta que um Governo tome uma medida que não me agrade ( e este já tomou tantas na Saúde, na Educação, na Segurança Social, no Trabalho, etc) que nunca mais conta comigo. Mas há gente que continua na mesma: faltam alternativas. É o que se chama o "centrão". Diga lá se é ou não do "centrão"? E o medo que tem se não houver Governo...
Morre tudo à fome, né?
Não, não sou do "centrão": faço as minhas escolhas conforme a situação de entre os partidos que ajam de acordo c/ os princípios do estado de direito democrático, nos quais me reconheço. E analiso qualquer governo pela globalidade do que faz e não por uma ou outra medida c/ a qual esteja ou não de acordo.
Estado de direito democrático... grande treta.
Quem tem a maioria absoluta faz o que lhe apetece e o resto são cantigas...
Esqueci-me de referir: então o melhor Governo foi o do Soares (Bloco Central)?
E ainda diz que não é do "centrão".
Esse era mesmo o Governo do "centrão", tanto que ficou conhecido como do Bloco Central.
Só que há um Bloco Central de interesses.
Foi o melhor governo pelo que fez (preparou o país para a adesão), não por ser do bloco central ou do que quer que seja. Não defendo o tal bloco central em abstracto. Aliás, não defendo partidos ou soluções governativas em abstracto, mas ideias, propostas, soluções, etc.
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