Alguém acredita, alguém dotado de uma centelha de inteligência honesta e verdadeiramente acredita, de entre aqueles que acham que o governo não deveria discutir e legislar sobre as questões impropriamente denominadas de “fracturantes” (eutanásia, casamento “gay”, etc) pelo facto de estas não serem prioritárias, que caso o governo e a Assembleia da República o não fizessem isso traria consigo benefícios significativos para a resolução das questões consideradas prioritárias como, por exemplo, crise?
O que este tipo de argumentação verdadeiramente contém em si mesmo é uma profunda ignorância e/ou desprezo quase total pela própria essência do regime democrático, no seu importante papel de promotor da igualdade de direitos e de representação das minorias. Na sua função política, e não apenas de um quase conselho de administração de um qualquer país-empresa. Na sua base, uma vez mais, estão o subdesenvolvimento e a falta de cultura política de uma grande parte dos portugueses, confundindo instituições e os seus papéis e tarefas, o que os leva a acharem que a democracia está em perigo quando se põe em causa que se transformem escolas, empresas e organismos públicos em terreno de luta político/partidária “pura e dura” enquanto, simultaneamente, pretendem reduzir os orgãos legislativo e executivo da República a meros “curadores” da vontade das maiorias e de gestão económica . Depois, com o maior dos desplantes, vociferam contra a “falta de democracia”. Ignorância. Pura e simples ignorância de quem não entende que é assim – com essa acção - que estão a castrar a democracia.
O que este tipo de argumentação verdadeiramente contém em si mesmo é uma profunda ignorância e/ou desprezo quase total pela própria essência do regime democrático, no seu importante papel de promotor da igualdade de direitos e de representação das minorias. Na sua função política, e não apenas de um quase conselho de administração de um qualquer país-empresa. Na sua base, uma vez mais, estão o subdesenvolvimento e a falta de cultura política de uma grande parte dos portugueses, confundindo instituições e os seus papéis e tarefas, o que os leva a acharem que a democracia está em perigo quando se põe em causa que se transformem escolas, empresas e organismos públicos em terreno de luta político/partidária “pura e dura” enquanto, simultaneamente, pretendem reduzir os orgãos legislativo e executivo da República a meros “curadores” da vontade das maiorias e de gestão económica . Depois, com o maior dos desplantes, vociferam contra a “falta de democracia”. Ignorância. Pura e simples ignorância de quem não entende que é assim – com essa acção - que estão a castrar a democracia.
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