O jornalista Santos Neves descreve hoje em “A Bola” (não linkável) as razões essenciais que deveriam estar na base da convocação de jogadores que não tenham tido sempre a nacionalidade portuguesa para representarem a selecção principal da FPF: cantarem o hino, não passarem férias nos países de origem - onde residem família e amigos - e manifestarem esse desejo, como se esta última condição não fosse comum a todos os jogadores (nascidos em Portugal, na Bechuanalândia ou na Conchichina), já que não me consta algum profissional de futebol seja obrigado a representar a respectiva selecção.
Bom, ainda bem que nunca tive jeito suficiente para me tornar profissional de futebol, pois, para Santos Neves, eu, embora português desde que nasci em Lisboa na freguesia de Stª Isabel, nunca poderia, mesmo que fosse o “melhor do mundo”, representar a selecção portuguesa de futebol. Atente-se: não canto o hino - esse disparate de “egrégios avós” e de “marchar contra os canhões” (livra!!!) - e sempre que posso passo a fronteira, nas férias ou fora delas. Como é que o jornalista Santos Neves resolveria tal problema? Poderia passar férias no estrangeiro desde que não em Malta, Espanha ou França, países onde os meus antepassados nasceram? Ou essas regras só valem para portugueses de segunda, seja, aqueles que já tiveram outra nacionalidade e são assim obrigados a demonstrar, à laia de conversão religiosa ou tribal, o seu amor e fé nos destinos da nova pátria, muito para além do que as leis gerais do país estipulam?
Pois, assim vai o jornalismo desportivo...
Bom, ainda bem que nunca tive jeito suficiente para me tornar profissional de futebol, pois, para Santos Neves, eu, embora português desde que nasci em Lisboa na freguesia de Stª Isabel, nunca poderia, mesmo que fosse o “melhor do mundo”, representar a selecção portuguesa de futebol. Atente-se: não canto o hino - esse disparate de “egrégios avós” e de “marchar contra os canhões” (livra!!!) - e sempre que posso passo a fronteira, nas férias ou fora delas. Como é que o jornalista Santos Neves resolveria tal problema? Poderia passar férias no estrangeiro desde que não em Malta, Espanha ou França, países onde os meus antepassados nasceram? Ou essas regras só valem para portugueses de segunda, seja, aqueles que já tiveram outra nacionalidade e são assim obrigados a demonstrar, à laia de conversão religiosa ou tribal, o seu amor e fé nos destinos da nova pátria, muito para além do que as leis gerais do país estipulam?
Pois, assim vai o jornalismo desportivo...
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