Em relação ao que aqui escrevi a 3 de Julho de 2012 sobre a "licenciatura" de Miguel Relas, queria apenas acrescentar o seguinte: claro que o caso vai prioritária e essencialmente afectar o próprio, o primeiro-ministro e o governo, que assim se vai esboroando muito mais por culpa própria do que por acção de uma oposição inepta ou de uma "rua" pouco activa. Mas desiludam-se os que rejubilam e assim mostram pensar "pequenino": os estilhaços são mais mortíferos do que se possa imaginar e o caso acabará por atingir e afectar toda a classe política (impropriamente assim chamada, pois os políticos podem constituir uma corporação mas não são um classe social), os partidos e o regime democrático. Por essa razão, embora Miguel Relvas e o governo bem mereçam o "castigo", preferia o episódio nunca tivesse acontecido.
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