Três hipóteses para justificar aquela conferência de imprensa "fiascosa" em que o governo anunciou nada ter para anunciar:
- Não houve acordo no Conselho de Ministros e desmarcar uma conferência de imprensa depois de uma reunião de 11 ou 12 horas e perante tanta expectativa criada seria um fiasco.
- No governo, por indecisão, desacordo interno, medo das consequências e por aí fora, ninguém sabe muito bem o que fazer e resolveu-se ganhar tempo, opção habitual de muita gente em circunstâncias semelhantes.
- As medidas estão decididas e aprovadas e o governo espera melhor oportunidade para as anunciar, aproveitando entretanto o hiato para ir falando de "consenso" (depois de "narrativa" é a palavra da moda) e a conferência de imprensa para apresentar o ministro Poiares Maduro, erigido numa espécie de "badge brand" do governo, à "cidade e ao mundo".
Alguém quer acrescentar mais alguma?
3 comentários:
Caro JC
Pouco há a acrescentar às hipoteses que indica. Estou convicto que a 3, é a mais realista. As outras duas também serão válidas. Já estará tudo acordado com a troika. Poderei dizer que a 4a será a de que com papas e bolos se enganam os tolos.
Foi uma comunicação de maduros. Um maduro pela idade, outro pelo nome e o terceiro que se engasgava em permanencia.
Concorrência desleal aos Monty phyton.
O triste é que Isto vai acabar (muito) mal.
A saida do euro é cada vez mais uma realidade que nos irá acontecer mais cedo ou mais tarde... a não ser que a europa mude, o que se me afigura pouco provavél com os actuais "lideres".
Cumprimentos
A saída do euro não convém a ninguém, nem a Portugal nem à Europa. Por aí, não me parece
Não estou convicto de que a saída do euro, forçada, não venha a acontecer pelo caminho que estamos a levar. Cá e na Europa.
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