O pagamento do subsídio de férias a servidores do Estado, reformados e pensionistas apenas em Novembro não afecta apenas quem a ele tem direito. Até poderemos dizer que tal é compensado (até talvez mais do que isso) com o pagamento do subsídio de Natal em duodécimos, desta força antecipando o seu recebimento e permitindo aos seus beneficiários, caso o queiram, receber rendimentos da sua aplicação.
Mas digamos que esse adiamento também não é neutro para a actividade económica, beneficiando uns sectores da economia em detrimento de outros. É óbvio que com esta decisão uma área como a "hotelaria e turismo", tradicionalmente com um "pico" da sua actividade no Verão, sai prejudicada em favor, por exemplo, do comércio a retalho. Não me parece o ramo "Horeca", já de si bastante crítico do governo por motivo do aumento da taxa do IVA para o sector, fique muito satisfeito com a decisão.
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