segunda-feira, agosto 06, 2012

3 pensamentos olímpicos do dia 3

  1. Por muito que tentem dizer o contrário, medalhas ou boas classificações olímpicas em tiro, vela, hipismo, ping-pong, etc, etc, não valem exactamente o mesmo que as conseguidas em atletismo, natação e, até, em ginástica.
  2. Também devo informar aquele senhor que falou ontem e ocupa o cargo de chefe da delegação olímpica de Portugal, Mário Santos, que o problema não é a obtenção de medalhas, mas o facto de uma maioria dos atletas portugueses, das várias modalidades, presentes nos Jogos Olímpicos não terem nada que justifique a sua participação, ou então, no caso do atletismo, terem optado por atingir a sua forma ideal nuns desvalorizados campeonatos da Europa em detrimento da participação olímpica, que deveria constituir o seu objectivo principal. Mesmo que os portugueses viessem agora a conquistar algumas medalhas, tal não invalidaria o que acima afirmo, pois a questão é estratégica, estrutural e não de conjuntura.
  3. Já agora: a chefia de uma delegação portuguesa aos Jogos Olímpicos deveria ser entregue a um dirigente amador de uma modalidade com pouca expressão (Mário Santos é presidente da Federação Portuguesa de Canoagem), mesmo que essa modalidade tenha francas hipóteses de obter bons resultados olímpicos, ou a um dirigente profissional com experiência em eventos de alta competição e oriundo de uma modalidade profissional de topo? Fica a pergunta.

2 comentários:

Vic disse...

1 - Bem, elas têm o mesmo valor. Cá não têm é a mesma visibilidade
2 - Concordo
3- Também concordo. Mas tendo em conta a nossa presença olímptca, só poderia ser sempre alguém da Federação de Atletismo a chefiar a delegação.

JC disse...

1. Em parte nenhuma. De facto, têm valores e notoriedades diferentes.
3. O COP deveria ter um director-executivo profissional, experiente na direcção de atletas e equipas de alta competição nos grandes eventos desportivos.