Por vezes, este país mais se parece com um qualquer reino imaginário, onde tudo se passa ao contrário da vida real e, portanto, os seus habitantes se regozijam com a anormalidade e mostram o seu desconforto, por vezes mesmo a sua indignação, quando as coisas correm como é suposto acontecerem no mundo não virtual.
Sempre supus que quem contrata um advogado (empresa, instituição, pessoa singular ou colectiva) espera que ele defenda os seus interesses. De acordo com a lei, claro está, mas que, em última análise, defenda os interesses da entidade contratante que para isso lhe paga. Pois parece que em Portugal - este reino imaginário - não é bem assim ou é apenas mais ou menos e somente “todos os de vez em quando”, e o facto de um advogado contratado por uma entidade pública, em vez de defender essa mesma entidade (friso, uma vez mais, de acordo com a lei), decidir entrar em regime semelhante ao da autogestão e por isso ser negativamente avaliado por quem o contratou, com as respectivas consequências, é objecto de escândalo público.
Vá lá, importam-se mesmo, por um bocadinho que seja, de sair da fábula, do reino do imaginário, das princesas e das fadas, e voltarem, nem que seja só por um instante e para verem como é, ao mundo da realidade? É que talvez desse algum jeito!...
Sempre supus que quem contrata um advogado (empresa, instituição, pessoa singular ou colectiva) espera que ele defenda os seus interesses. De acordo com a lei, claro está, mas que, em última análise, defenda os interesses da entidade contratante que para isso lhe paga. Pois parece que em Portugal - este reino imaginário - não é bem assim ou é apenas mais ou menos e somente “todos os de vez em quando”, e o facto de um advogado contratado por uma entidade pública, em vez de defender essa mesma entidade (friso, uma vez mais, de acordo com a lei), decidir entrar em regime semelhante ao da autogestão e por isso ser negativamente avaliado por quem o contratou, com as respectivas consequências, é objecto de escândalo público.
Vá lá, importam-se mesmo, por um bocadinho que seja, de sair da fábula, do reino do imaginário, das princesas e das fadas, e voltarem, nem que seja só por um instante e para verem como é, ao mundo da realidade? É que talvez desse algum jeito!...
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