Depois de o país ter gasto uma semana (ou mais...) a discutir as patetices de uma actriz brasileira ex-“cover girl” da Playboy, a TSF resolveu ocupar hoje quase duas horas a falar sobre o possível adversário da selecção portuguesa de futebol no “play-off” de acesso ao campeonato do mundo.
Não, não estou a falar da fase final de um europeu ou mundial, de ter de defrontar selecções que lhe são tradicionalmente superiores ou da sua igualha, como o são a Espanha, a França, a Alemanha, a Itália ou, até mesmo, a Inglaterra, a Holanda ou Grécia de má memória, ocasião em que eu até poderia compreender e gostar de ouvir tal coisa. Mas de um “play-off” que Portugal (actual 10º classificado do ranking da FIFA) teria toda a obrigação de ter evitado e onde poderia encontrar equipas como a Ucrânia (22ª - vá lá...) bem como essas “grandes potências” do futebol europeu como o são a República da Irlanda (34ª), a Eslovénia (49ª) e esse protectorado da comunidade internacional que dá pelo nome de Bósnia-Herzegovina (42ª), cujo melhor jogador (indiscutivelmente um excelente jogador - Dzeko) joga no Wolfsburg. Sim, eu sei que é campeão da Alemanha, mas três dos habituais titulares da equipa portuguesa jogam no Chelsea (e habitualmente jogam mesmo), dois no Real Madrid (um deles foi no ano passado “Bola de Ouro” da FIFA) e um na Juventus, não falando de um habitual suplente utilizado do Man. United. Convenhamos que perfaz mais de ½ equipa, o que faz a sua diferença.
Estou a ser um “chato” e o meu particular mau feitio hoje especialmente activo? Nem tanto assim... É que este é o tipo de mentalidade provinciana e tacanha, pequenina, que em nada contribui para que Portugal saia de alguma apagada e vil tristeza em que anda mergulhado. Sinceramente, quem eu acho que teria todas as razões para estar “à rasca” a pensar que a selecção portuguesa lhes poderia calhar na rifa seriam a Bósnia, a nossa simpática comunidade imigrante ucrâniana, e até a “beata” Irlanda. Mas aposto que nem o estariam tanto assim, e que os nossos amigos bósnios, apesar das suas preocupações de outra índole, até estarão todos orgulhosos de pensar que vão jogar contra quase duas mãos cheias de “craques” perante um Estádio da Luz a abarrotar. Sabem? Uma questão de mentalidade...
Não, não estou a falar da fase final de um europeu ou mundial, de ter de defrontar selecções que lhe são tradicionalmente superiores ou da sua igualha, como o são a Espanha, a França, a Alemanha, a Itália ou, até mesmo, a Inglaterra, a Holanda ou Grécia de má memória, ocasião em que eu até poderia compreender e gostar de ouvir tal coisa. Mas de um “play-off” que Portugal (actual 10º classificado do ranking da FIFA) teria toda a obrigação de ter evitado e onde poderia encontrar equipas como a Ucrânia (22ª - vá lá...) bem como essas “grandes potências” do futebol europeu como o são a República da Irlanda (34ª), a Eslovénia (49ª) e esse protectorado da comunidade internacional que dá pelo nome de Bósnia-Herzegovina (42ª), cujo melhor jogador (indiscutivelmente um excelente jogador - Dzeko) joga no Wolfsburg. Sim, eu sei que é campeão da Alemanha, mas três dos habituais titulares da equipa portuguesa jogam no Chelsea (e habitualmente jogam mesmo), dois no Real Madrid (um deles foi no ano passado “Bola de Ouro” da FIFA) e um na Juventus, não falando de um habitual suplente utilizado do Man. United. Convenhamos que perfaz mais de ½ equipa, o que faz a sua diferença.
Estou a ser um “chato” e o meu particular mau feitio hoje especialmente activo? Nem tanto assim... É que este é o tipo de mentalidade provinciana e tacanha, pequenina, que em nada contribui para que Portugal saia de alguma apagada e vil tristeza em que anda mergulhado. Sinceramente, quem eu acho que teria todas as razões para estar “à rasca” a pensar que a selecção portuguesa lhes poderia calhar na rifa seriam a Bósnia, a nossa simpática comunidade imigrante ucrâniana, e até a “beata” Irlanda. Mas aposto que nem o estariam tanto assim, e que os nossos amigos bósnios, apesar das suas preocupações de outra índole, até estarão todos orgulhosos de pensar que vão jogar contra quase duas mãos cheias de “craques” perante um Estádio da Luz a abarrotar. Sabem? Uma questão de mentalidade...
4 comentários:
Vá lá, não seja tão mausinho... A TSF tem de encher os seus espaços "foraticos" com o´pé que estiver mais à mão...Deixei praticamente de ouvir rádio e nas curtas viagens de carro ouço sempre a Antena 2 a fim de evitar alguma possivel urticária. Da TSF lembra-me a interminavel maratona sobre Timor que classifico como mais uma daquelas tentativas fantasticas tipicas de um Portugal inteligentissimo e que visam uma entrada pela porta grande no tal livrosinho dos records. Lembra-me também dos seus noticiários heroicamente gritados por vozes femininas deliciosamente dramáticas e do programa mais formativo e intelectualmente fora de série, que jamais ouvi em rádio: Bancada Central, desse prodígio do jornalismo, de seu nome Fernando Correia. Enfim,só boas recordações... E já agora, obrigado pelo seu mau feitio!
Aos sábados e domingos de manhã tb oiço a Antena 2. Mas vale a pena agora ouvir ao domingo ao 1/2 dia o comentário político do Adão e Silva e do Pedro Marques Lopes, na TSF: considero-os 2 pessoas inteligentes. Mas não ouvi o tal fórum hoje, claro. E quanto a Timor tenho a mesmíssima opinião. Já agora, a tal Bancada Central calhava-me na rifa quando regressava do escritório, no carro. Um susto! Já vi que agora passou para TVI 24.
Desculpem lá intrometer-me no debate. Mas como podem falar mal da Bancada Central, que divulgou ao mundo foristas tão eminentes como o Costa Pereira ou o Francisco Lázaro, e que tinham a nobre missão de juntamente com o faccioso Fernando Correia, cascar no Glorioso até que o éter evaporasse. Aliás, numa rádio que tinha, ou tem, o Grande Manuel Pedro Gomes como comentador, esse exemplo de isenção futebolísticamente comentada.
Quanto ao play-off, não sei se é algum resquício de simpatia pela antiga pátria do Marechal Tito, mas neste caso irei torcer pelos antigos Jugoslavos, um daqueles países que ficavam no Leste da Europa....
JK:
1º. Nunca te intrometes. Este é um espaço democrático, é sempre um prazer ver-te por aqui e já me fartei de rir com o teu comentário.
2º A Jugoslávia não ficava bem no Leste, mas mais no Sul e é dos tais que já não fica em lado algum pq... "puff"... Aliás a palavra significa "eslavos do sul". Em 1976 (tanto tempo!) passei lá umas excelentes férias. Aliás, já que falas de Tito (era croata), a sua existência constituía uma enorme vantagem: se precisavas saber onde era o centro de qualquer cidade ou vila bastava perguntares ou ver no mapa onde era a Avenida Marechal Tito. Havia sempre uma no centro. A capital do Montenegro chamava-se mesmo Titograd, hoje Podgorica (lê-se "podgoridza" (+ ou -).
Abraço
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