Não basta a Cavaco Silva usar a sua influência de bastidores para que o bom senso possa prevalecer no relacionamento entre o poder madeirense e a respectiva oposição e, principalmente, para colocar um limite à linguagem desabrida e carroceira do presidente do governo regional e ao seu desrespeito pelas instituições da democracia, pelo que se viu anteriormente aplaudida pela segunda figura do Estado, o presidente da Assembleia da República, o último que o deveria fazer. Eleito por mais de metade dos portugueses, em sufrágio directo e universal, e representando legitimamente todos eles, seria indispensável para estes, como exemplo, escutar uma palavra ou assistir a um gesto público do Presidente da República sobre o respeito e a ética que deve presidir ao relacionamento entre orgãos do Estado e o comportamento, ao nível da linguagem e dos actos, exigível a todos os seus representantes democraticamente eleitos. Está, pois, em dívida para com os portugueses.
PS. Gostei de ouvir Manuel Alegre pronunciar-se sobre o caso. Pena que não tenha tido a mesma atitude perante as declarações de Jaime Gama.
Eu sou o Gato Maltês, um toque de Espanha e algo de francês. Nascido em Portugal e adoptado inglês.
quarta-feira, abril 16, 2008
Os portugueses ainda esperam um gesto de Cavaco Silva
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