Concerto para violino (opus 61) de Beethoven (3º andamento: Rondo. Allegro).
Interpretação de Itzhak Perlman e da Filarmónica de Berlim dirigida por Daniel Barenboim
Como é sempre desagradável falar das coisas e não as mostrar (e a "blogosfera" permite isso mesmo: ler, ver e ouvir), aqui vai, a propósito das minhas peças favoritas de Beethoven de que falei neste post sobre Herbert Von Karajan, o Concerto para violino "opus" 61, o único que Beethoven escreveu para este instrumento (escreveu um outro também para violino, o triplo, mas, como o nome indica, não apenas para este instrumento solista mas para piano, violino e violoncelo). Infelizmente, na interpretação de Isaac (ou Itzhak) Perlman, aquela que tinha referido (assisti na Gulbenkian aqui há uns anos, na década de noventa), apenas encontrei no YouTube o 3º e último andamento ("Rondo". "Allegro"). Quem estiver interessado pode procurar no YouTube outras versões, integrais, como a de Yehudi Menuhin, por exemplo. Garanto, vale a pena e, a quem o fizer, chamo desde já a atenção para os primeiros acordes do 1º andamento ("Allegro ma non troppo").
Nesta interpretação de Perlman, a Filarmónica de Berlim é dirigida por Daniel Barenboim, um argentino de nascimento naturalizado israelita e defensor do diálogo israelo-palestiniano, merecendo, por isso, e também pela sua qualidade como pianista (tenho alguns concertos de Mozart por ele interpretados) e conductor, o meu reconhecimento.
Foi o primeiro maestro, se não estou em erro, a dirigir Wagner em Israel, o que lhe valeu algumas inimizades e gerou ainda maior polémica. Também por isso, o meu reconhecimento e louvor.
Nesta interpretação de Perlman, a Filarmónica de Berlim é dirigida por Daniel Barenboim, um argentino de nascimento naturalizado israelita e defensor do diálogo israelo-palestiniano, merecendo, por isso, e também pela sua qualidade como pianista (tenho alguns concertos de Mozart por ele interpretados) e conductor, o meu reconhecimento.
Foi o primeiro maestro, se não estou em erro, a dirigir Wagner em Israel, o que lhe valeu algumas inimizades e gerou ainda maior polémica. Também por isso, o meu reconhecimento e louvor.
4 comentários:
A propósito da última parte do post, continuo sem perceber porque é que a política e a religião se têm que se misturar em tudo.
Abraço
Caro vdealmeida:
Em 1º lugar, mtº obrigado pela réplica ao meu comentário s/ as cervejas. Cá fico à espera e lerei (e exprimentarei) com o maior interesse. Quando quiser umas "dicas" s/ vinhos, é só pedir.
Em 2º lugar, a política e a religião sempre estiveram misturadas, e misturam-se sempre em tudo como campos dos relevantes da actividade humana. Como dizia alguém, "é a vida". Ao tocar Wagner em Israel e ao formar uma orquestra com judeus e palestinianos, Barenboim está a fazer política. Quanto a mim e nestes casos, ainda bem.
Abraço
Se considerarmos a Violinromanze Opus 40 e a Violinromanze Opus 50 como andamentos de um concerto para violino e orquestra, então temos 2/3 de um concerto; e se considerarmos o Triplo Concerto como o outro terço, então obteremos para Beethoven dois Concertos para Violino.
Mas isto sou eu a tomar o meu desejo por realidade...
Também me parece, caro José Luís... O seu o o meu...
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