O Manchester United começa a fazer lembrar uma daquelas equipas, como o Brasil do Mundial de Espanha 82, que nas fases finais de Europeus e Mundiais se afirmam de início como favoritas, praticando um futebol entusiasmante, de ataque, em certa medida um futebol-champagne, mas acabam por sucumbir nos quartos ou nas meias finais perante adversários mais consistentes, mais sólidos e... também mais defensivos e cínicos. Espero que não, pois se os meus “Spurs” há muito não entram nestas contas, o meu apoio nas duas frentes vai inteirinho para o United.Poderá questionar-se porque está a equipa a jogar um futebol contra-natura, tanto esta tarde como na passada 4ª feira em Barcelona, mas Alex Ferguson deve saber que tem nas mãos um limão muito espremido e, gota aqui e pingo ali, já não poderá exigir muito mais. Veremos na 3ª feira em Old Trafford, ou nos próximos fins de semana quando o United receber os “Hammers” e se deslocar para defrontar os “Latics”. Por mim, vou já ali buscar o meu cachecol... e, nesses dias e a essas horas, não contem comigo para nada.
2 comentários:
Bem, eu não acho que esteja a esvaziar. A verdade é que são muitos jogos, e o que não me parece é que, tacticamente, Ferguson seja um génio. Bom treinador, sustentado por uma máquina robusta, mas o futebol inglês, mesmo em todo o seu esplendor não é pródigo em grandes criatividades tácticas, e não foge nunca ao seu estilo habitual (talvez com a excepção do Liverpool, à imagem do seu treinador espanhol, e que, como se vê, só resulta em competições a eliminar).
E para os ingleses, creio que a conquista da Premiership estará sempre á frente da Liga dos Campeões. Ora o MU está na frente...e esperemos que lá continue.
abraço
Bom, em Portugal tb se sobrevaloriza a táctica...
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