O maior partido da oposição e, simultaneamente, um dos dois maiores partidos portugueses e com ele metade do país encontravam-se suspensos da caricatura de um ex-primeiro ministro e frequentador assíduo das revistas cor de rosa declarar se pretende, ou não, candidatar-se a respectivo presidente. E para acrescentar algum dramatismo ao assunto, parece que alguém ainda terá proposto, como alternativa, Alberto João da Madeira, possibilidade ainda não encerrada. Pois descansemos todos agora, já que, depois de reunidos os intervenientes, Poirot se declarou ele próprio culpado.
À falta de um Deus em que acredite, valha-nos a pessoa de Manuela Ferreira Leite para, apesar do seus notórios falhanços políticos enquanto ministra da Educação e das Finanças, emprestar alguma credibilidade ao processo. Só não chego a perceber como, apesar de descendente de um notável servidor do Estado, ainda se dispõe a tal sacrifício. O PSD, mas também o país, onde me incluo, ficam, para já, a dever-lhe o gesto.
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