Para além da parte anedótica de desertos e camelos, pontes dinamitadas e expressões em francês – que são ridículas, valem o que valem, mas nada abonam em favor de quem as proferiu, do governo ou partido que o apoia -, esta última discussão sobre a gaffe do ministro Lino, que parece querer concorrer “a toda a força” com o seu colega Pinho, teve uma vez mais o demérito de colocar a discussão sobre o novo aeroporto onde ela não deve ser colocada, mas onde convém aos partidos do bloco central e aos interesses que os apoiam: não entre o tipo de estruturas aeroportuárias necessárias ao país – o que significa entre modelos de desenvolvimento alternativos – mas entre localizações para o mesmo tipo de estrutura: a “grande cidade” aeroportuária. Sobre o assunto, é talvez altura de recuperar este meu post anterior.
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