O reitor da Universidade do Algarve, Adriano Pimpão, mostrou seu desagrado face ao estabelecimento de um ranking das universidades. Reacção semelhante tiveram os professores, aqui há uns anos, quando do estabelecimento de um ranking nas escolas do ensino secundário. Claro está, neste país tudo o que “cheire” a avaliações, classificações, isto é, que possa “medir” o trabalho, esforço e valor de cada um em função dos resultados obtidos é liminarmente afastado qual cruz para o diabo ou réstea de alhos para vampiro. No caso do ensino secundário, a argumentação tinha que ver com o facto dos lugares nesse ranking dependerem da zona onde a escola estava inserida, da classe social de origem dos seus alunos, etc, etc. Como se os portugueses fossem burros e não entendessem isso mesmo. Na base dessa argumentação nem sequer haveria classificações no futebol, pois FCP, Benfica e Sporting têm, como toda a gente sabe, orçamentos e número de sócios e simpatizantes bem superiores aos das restantes equipas. A continuar assim, alegremente, ainda um dia teremos direito a que algum primeiro-ministro ou Presidente da República eleito nos venha brindar com uma versão “tuga” da frase de Nicolas Sarkozy referindo-se ao Maio de 68. Só que, em Portugal, a referência será o 25 de Abril...
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