"Upstairs, Downstairs" (1971 - 1975)
Acho que se a minha alglofilia se terá iniciado numas férias de Natal, teria para aí uns seis ou sete anos, com a leitura de “Nova Aventura dos Cinco”, nº 2 da respectiva colecção (só depois li “Os Cinco na Ilha do Tesouro, o nº 1) e, penso, o primeiro livro que terei lido, ela terá sofrido forte impulso uns anos mais tarde (primeira metade dos anos setenta) com a exibição de “Upstairs, Downstairs”, que tive a oportunidade de rever na RTP Memória nestes últimos anos. Não haverá para dizer muito mais do que já foi dito vezes sem conta, isto é, que é um retrato, talvez piedoso e benevolente - demasiado subtil, também - mas, talvez também por isso mais globalmente eficaz para grandes audiências, do sistema de classes da sociedade inglesa no final do século XIX e início do século XX e, principalmente, das transformações por que passará nos anos posteriores à WWI, início do seu declínio. Será, para mim e para muitos - e para sempre - uma série de culto que nos acompanhará pela vida fora, uma espécie de “Rosa Púrpura do Cairo” ao contrário: não esperamos que o protagonista salte do ecran, mas apetece-nos nele entrar e viver o ambiente, mesmo com todas as suas tragédias.
Interessante também verificar como algumas das realidades que apresenta irão estar, embora de forma parcial e mitigada pela evolução dos tempos, presentes na sociedade portuguesa até muito perto do 25 de Abril de 74.
Neste clip, prepara-se a recepção a Edward VII que irá jantar ao nº 165 de Eaton Place. Sem mais comentários...
Interessante também verificar como algumas das realidades que apresenta irão estar, embora de forma parcial e mitigada pela evolução dos tempos, presentes na sociedade portuguesa até muito perto do 25 de Abril de 74.
Neste clip, prepara-se a recepção a Edward VII que irá jantar ao nº 165 de Eaton Place. Sem mais comentários...
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