sábado, julho 06, 2013

Paulo Portas: uma derrota estrondosa

Paulo Portas, que desde a chamada crise da TSU sempre tentou descolar do governo a que pertencia (o facto de ser ministro dos Negócios Estrangeiros dava-lhe margem para tal), o que culminou com a sua demissão desta semana, fica agora responsável pela coordenação económica, pelas relações com a "troika" e pela reforma do Estado (leia-se, pelos "cortes"). Mais ainda, ficou confirmada a apresentação de listas conjuntas às eleições europeias do próximo ano. Significa isto que  Passos Coelho e o PSD amarraram completamente Paulo Portas e o CDS a este governo, à sua actuação e aos seus resultados. Também às consequências eleitorais que daí possam advir. Deste modo, Paulo Portas deve ter tido hoje a maior derrota política da sua vida, o que, aliás, me pareceu bem visível na "cara de enterro" que  o acompanhou durante toda a conferência do Hotel Tivoli. 

1 comentário:

Anónimo disse...


Com a derrota de Portas, posso eu bem.
O problema é o estado em que estes fdp (isso mesmo, numa expressão directa e objectiva) têm vindo a colocar o país,
Se calhar não merecemos melhor.