Independentemente da minha condição de parlamentarista me levar a privilegiar o Presidente da República dê posse ao actual governo remodelado, saído directamente da Assembleia da República, devo também fazer notar que, ao contrário dos argumentos que aconselham a marcação de eleições antecipadas, que são todos, ou pelo menos maioritariamente, de natureza subjectiva (fragilidade da coligação, contradições entre CDS e PSD, etc, etc), todas as as condições apontadas para a recondução do governo (maioria parlamentar clara, ausência de uma alternativa mais estável de governo que possa sair de próximas eleições, apoio da UE, situação dos mercados) são de carácter claramente objectivo. Digamos que, gostemos ou não do actual governo e partilhemos ou não dos pressupostos ideológicos em que assenta a sua política (não partilho), isto faz toda a diferença.
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