Com o pedido de eleições antecipadas restringido à esquerda radical, comunista, CGTP e um PS não demasiado convicto e que não oferece qualquer garantia governativa, muito menos uma alternativa programática clara; com as pressões da União Europeia, dos credores e dos mercados; com a opinião do governador do Banco de Portugal e de uma esmagadora maioria dos economistas, pensemos deles o que quisermos - e eu não sou um entusiasta; com, ao que parece, um novo ministro da Economia que conhece bem o tecido empresarial português e é bem aceite pelos empresários, podemos também pensar o que quisermos de Cavaco Silva (e eu penso bastante mal), mas no seu lugar só um louco não aceitaria a nova proposta de Coelho/Passos e convocaria eleições. Neste caso específico, não serei eu a atirar-lhe a primeira pedra nem a pedir-lhe responsabilidades quando tudo der para o torto, que é o que temos por mais certo.
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