terça-feira, julho 30, 2013

Passos Coelho: pode o Estado pagar "para fazer o que não é preciso"?


Pois está errado o senhor primeiro-ministro. Pelas funções muito específicas que desempenha, políticas, económicas e sociais, por não ser uma empresa nem dever ser gerido como tal, pela necessidade de prosseguir objectivos como assegurar o bem-estar geral e a coesão económica e social, pugnar pelo interesse geral dos cidadãos, etc, etc e ainda mais etecéteras que qualquer mediano manual de ciência política explica, o Estado é mesmo das poucas instituições numa democracia liberal que, por vezes e em determinadas circunstâncias, aqui e ali até eventualmente de forma permanente, pode e até deve mesmo "pagar para fazer o que não é preciso", o que não é, de modo algum, sempre sinónimo de esbanjamento dos dinheiros públicos. Antes pelo contrário: pode, por vezes, ser até sintoma de boa gestão política. Ficamos assim, senhor primeiro-ministro?  

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