terça-feira, dezembro 11, 2012

Relvas e os "media": "um almoço nunca é de graça"


O problema é exactamente este: para garantir a sua viabilidade económica - e como "um almoço nunca é de graça" -  um grande número de orgãos de comunicação social privados não se importarão de vender a alma ao Diabo (isto é, ao ministro Relvas ou a outro qualquer ministro Relvas deste mundo), provando que a privatização não é necessariamente e por si só condição sine qua non de independência dos "media" face ao poder governamental. E, claro, prova também em como a crise, com as fragilidades que gera, constitui uma oportunidade única para uma maior interferência do Estado na vida das empresas. É que de vez em quando convém lembrar estas coisas, não vão as mais entusiastas ficar demasiado excitados...

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