Marques Mendes - que até foi um razoável líder político do PSD - é a prova provada da actual tendência das televisões, principalmente da TVI, em reduzir o comentário político a um conjunto de "soundbites" e quanto mais brejeiros melhor. Com Marcelo Rebelo de Sousa já tínhamos a espuma dos dias, a "petite politique" a ocupar o lugar que deveria pertencer por direito próprio à análise estruturada e lúcida; agora, com Marques Mendes, descemos mais uns degraus e estamos a chegar ao nível de quase (?) "lixo". É que, infelizmente, não é só Vítor Gaspar e o primeiro-ministro que estão "a gozar com o pagode" ou a tratar os portugueses como "atrasados mentais". Ao "empurrar" para um nível tão baixo os padrões do comentário e da análise política, em vez de contribuir para tornar mais perceptível a "causa e consequência das coisas", é o próprio Marques Mendes que está a "gozar com o pagode", isto é, está a dar a sua contribuição para a desinformação dos portugueses assim contribuindo assim para que estes aceitem de forma ainda mais passiva e acrítica que um qualquer governo ou dirigente político os trate como "atrasados mentais", substituindo uma política que promova o desenvolvimento, a civilização e a cidadania por uns quaisquer "beijos e abraços" mais ou menos Kim Il Sunguianos ou Peronistas de "afectividade".
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