Parece que a crise, o aumento do IVA e o café em "pastilhas" (vulgo "Nespresso") serão responsáveis por cerca de menos dez milhões de "bicas" vendidas este ano no chamado "on trade", isto é, fora de casa. Tudo más razões: a melhor razão para se beber mais vezes café em casa é que, se soubermos escolher um bom café e o formos moendo "au fur et à mesure" (e eu prefiro o Colômbia Supremo, o Arábica Maragogype, da América latina, ou o etíope Moka Harar), ele sabe muito melhor, feito em balão ou até naquelas pequenas cafeteiras prateadas de "ir ao lume". Para além disso, podemos bebê-lo confortavelmente sentados num sofá, a ler, conversar ou ver qualquer coisa de interessante na televisão. Só vantagens, pois claro.
5 comentários:
Também há (muito) bom café em "pastilhas"...
Outra das razões, da diminuição do consumo das "bicas", tem a ver com o adormecimento dos portugueses... se o café tira o sono então com tanta a "bica" a menos é caso para dizer que o povo anda adormecido... por enquanto.
Cumprimentos
Ora aqui está um comentário bem humorado... Mas discordo que exista bom café em "pastilhas". e ainda menos muito.
Cumprimentos.
A delicada acidez do café colombiano de Medellin, sem confundir com outros produtos desta região, e o café de Timor são também muito apreciados.
As grandes cadeias se supermercados, p.e. Pingo Doce , Modelo-Continente, Lidl,, têm já as suas próprias máquinas de café expresso e respectivas cápsulas por preços cada vez mais competitivos, tentando rivalizar com as Nespresso cujas cápsulas só podem ser adquiridas nas lojas Nespresso ou pelo correio.
A vantagem destas máquinas sobre o balão ou a vulgar cafeteira que menciona, está na pressão da água, expressa em bars, que torna o café cremosos , aquela típica espuma amarelada o que lhe dá uma tonalidade própria da bica ( para alfacinhas ) ou cimbalinos ( para tripeiros ) que muitos não dispensarão.
Algumas destas máquinas, como a Dolce Gusto, Bosch, Delta Q, têm ainda a vantagem adicional de permitir outras bebidas interessantes em cápsulas , tais como variados chás, chocolate, roíbos, combinações várias com leite natas e até especiarias indianas, tendo a primeira delas um catálogo de mais de duas dezenas destas opções.
Trata-se, fundamentalmente, de um desvantagem tecnológica que ameaça os cafés de rua , vítimas da superveniências destas interessantes máquinas caseiras cujo café sai a menos de metade do preço. Na verdade, o café de rua já só mantém o seu atractivo de convívio social e de oportunidade quando se está longe de casa.
JR
Pois, JR, mas o modo tradicional de fazer café preserva melhor o seu sabor e as suas qualidades. Digo eu, que gosto de dizer coisas e dispenso o tal "cremoso".
Cumprimentos
Acredito profundamente que preserve melhor as suas qualidades, por alguma coisa tais métodos ainda são os eleitos em muitas partes do mundo, em muitos lares e por muitos puristas, o que não invalida o apreciável sucesso comercial das versáteis máquinas expresso e o valor, ainda que meramente visual, do "cremoso".
E, claro, gostos não se discutem.
Cumprimentos
JR
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