domingo, dezembro 02, 2012

PCP e BE: pode alguém ser quem não é?


Ou seja, como verdadeiro partido marxista-leninista que nunca deixou de ser, temos aqui mais um bom exemplo do "frentismo" hegemonizado pela classe operária e pelo seu partido, que vem desde os tempos do MUD, passando pelo MDP e pelas tentativas de criar, durante o PREC, o então chamado PBX ("Partido Berdadeiramente Xuxialista"). Perante isto, o Bloco de Esquerda continua também ele prisioneiro da "grande unidade das forças de esquerda", tão cara ao "trotskismo" ou pelo menos a algumas das suas correntes, oferecendo-se em holocausto para o papel de "capuchinho vermelho", mas sem final feliz, engolido pelo Lobo Mau do costume. E para que tudo fique ainda mais igual, temos da parte do PCP a catilinária  habitual expressa no "Esquerdismo, Doença Infantil do Comunismo" ou no "Radicalismo Pequeno-Burguês de Fachada Socialista"), cujo papel deixou de ser assumido pelos grupos maoístas e pelo PRP-BR de antanho e passou agora para os "indignados" e "ofícios correlativos". Digamos que nos tempos que vão correndo, e - arrisco - nos que hão-de chegar num futuro previsível, tudo isto é demasiado ridículo e de uma inutilidade absoluta. E, passados os "salad days" de muitos, já nem divertido é...

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