Líder do principal partido da oposição e alternativa a um governo com uma base de apoio cada vez mais reduzida, mesmo nos partidos que o apoiam; um governo que impõe aos portugueses uma austeridade nunca antes vista ou sentida e que tem como desígnio assumido o "empobrecimento", a entrevista de ontem, na TVI, a António José Seguro tinha praticamente tudo para se tornar num acontecimento mediático de relevo numa comunicação social sempre pronta e disposta a gastar tempo infinito com quase coisa nenhuma (e a entrevista foi quase "coisa nenhuma"). E, no entanto, tal não aconteceu: a repercussão, mesmo nas televisões e no próprio dia da entrevista, foi pouco mais do que inexistente, ao contrário do que aconteceu com um "soundbite" do político/militante/comentador Luís Marques Mendes. Um assunto que deveria dar que pensar a António José Seguro e à direcção do Partido Socialista, mas também, e em última análise, aos responsáveis pela comunicação do partido.
Sem comentários:
Enviar um comentário