O golpe de estado na Guiné-Bissau caiu como sopa no mel a Paulo Portas e ao CDS. Permite-lhes assumir protagonismo político fora das questões de ordem económica que quase hegemonizam a actividade governamental e penalizam os portugueses, desvia as atenções do recente "faux pas" (diria mais, "trambolhão") do ministro Mota Soares a propósito da segurança e social e, "last but not least", transforma o Ministro dos Negócios Estrangeiros numa espécie de "cavaleiro andante" de armadura reluzente na defesa da democracia, honra, justiça e paladino do "império do bem". Vendo bem, até é um fato feito à medida do ministro Portas.
2 comentários:
Não sei se sabe JC, mas o Dr. Paulo Portas sempre quis ser MNE!
Não me custa a acreditar: faz o género (honni soit qui mal y pense", evidentemente.
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