É cada vez mais comum, até entre jornalistas e comentadores da TV, ver gente vestindo camisa sem gravata, a maior parte das vezes usando também casaco ou até fato. O problema não é a ausência de gravata, mas o facto de não saberem como o fazer. Algumas dicas:
- Não se deve usar camisa aberta, sem gravata, com fato, excepção feita a um fato mais desportivo, de flanela cinzenta, por exemplo.
- O ideal será vestir um "blazer", casaco de "tweed" ou, no Verão, um casaco "mil raias" ou outro desportivo, daqueles de algodão ou linho, por exemplo.
- Para usar sem gravata o ideal será sempre uma camisa com um colarinho "button-down", que "cai" melhor e é menos formal. Não é imperativo, mas é normalmente mais estético.
- "Idem" para camisas fabricadas com um tecido mais informal, como, por exemplo, "oxford".
- Também é preferível optar por punhos simples. Mas se forem duplos, com "blazer "jaquetão" e camisa "cutaway collar", sempre usando botões de punho muito simples e despretensiosos, de preferência "silk knots".
- Por último, o mais importante: nunca se desaperta apenas o primeiro botão, o do colarinho, mas os dois primeiros. Este é talvez o erro mais comum e visível, no qual jornalistas, políticos e comentadores de TV insistem a despropósito. Desapertar apenas o primeiro botão é um "faux pas" tão grave como desapertar três botões e mostrar os pelos do peito.
5 comentários:
Onde eles se espalham mais, até nem é aí, JC.
Quase sempre pior é quando eles se apresentam por inteiro e as calças são sempre demasiado compridas, a fazer fole junto do sapato.
:-)
Vai logo à bola?
Não, meu caro. Prefiro ver em casa.
Se quer que lhe diga, o que se em passado por lá não me deixa nada satisfeito.
E acrescento: não me custa nada acreditar que o PPC fez aquilo de que o acusam
Abraço
Como sei que é um tema do interesse do caro JC, já abordado no Blog por diversas vezes, os "dress codes", chamo a atenção para estas "breaking news", neste caso duplamente "coisas de gajo" e coisas de gaja em :
http://www.publico.pt/Sociedade/bloco-questiona-legalidade-da-proibicao-de-cores-de-cabelo-extravagantes-no-hospital-de-braga-1543022
Cumprimentos
JR
Já tinha lido, caro JR, e embora me pareça que haverá ali um ou outro exagero, de um modo geral há regras a cumprir nas empresas e instituições, principalmente naquelas em que os que lá trabalham estão em contacto com o público,este cada vez mais heterogéneo. Acresce que num hospital, pela natureza das funções que exerce, alguma sobriedade é indispensável. Fora disso, sou até bastante liberal e até aceito qualquer traje desde que não cubra a cara, indispensável à identificação de cada um.
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