Algo parece não andar lá muito bem para os lados da Presidência da República. Primeiro foi a triste visita à Madeira, com o desrespeito demonstrado para com a Assembleia Regional e o apoio implícito às atitudes mais grosseiras e menos democráticas de Alberto João Jardim. Pode doravante Cavaco Silva falar no prestígio e credibilidade das instituições sem ruborizar?
Agora, pior do que a gaffe da raça (a propósito: com tantos cruzamentos qual será a minha raça? Será que sou rafeiro? Confesso que, depois do que disse Cavaco, isso me começa a deixar preocupado), só mesmo um discurso retórico, cheio dos lugares comuns do costume sobre a “universalidade”, a “capacidade para o diálogo intercultural”, a ”língua portuguesa”, o “empreendorismo da diáspora” e outros do mesmo género que nada acrescentam, muito antes pelo contrário, e que deviam ser abolidos do léxico institucional. É que nem sequer faltou a citação de Eduardo Lourenço, esse Sigmund Freud da pátria!!!
Quando será que os portugueses deixam o “divã” e se decidem, finalmente, a olhar o seu futuro na Europa? Já agora, alguém explica também aos portugueses que essa miscegenação de culturas, enquanto os ingleses exportavam e impunham a sua, não é mais do que um sintoma de fraqueza civilizacional e cultural e não algo de que o país se deva particularmente orgulhar?
Agora, pior do que a gaffe da raça (a propósito: com tantos cruzamentos qual será a minha raça? Será que sou rafeiro? Confesso que, depois do que disse Cavaco, isso me começa a deixar preocupado), só mesmo um discurso retórico, cheio dos lugares comuns do costume sobre a “universalidade”, a “capacidade para o diálogo intercultural”, a ”língua portuguesa”, o “empreendorismo da diáspora” e outros do mesmo género que nada acrescentam, muito antes pelo contrário, e que deviam ser abolidos do léxico institucional. É que nem sequer faltou a citação de Eduardo Lourenço, esse Sigmund Freud da pátria!!!
Quando será que os portugueses deixam o “divã” e se decidem, finalmente, a olhar o seu futuro na Europa? Já agora, alguém explica também aos portugueses que essa miscegenação de culturas, enquanto os ingleses exportavam e impunham a sua, não é mais do que um sintoma de fraqueza civilizacional e cultural e não algo de que o país se deva particularmente orgulhar?
2 comentários:
Meu caro,
Veja a seguinte página na wikipédia, e ilucide-se mais sobre os portugueses e as suas origens, talvez o convença a deixar de acreditar em miscenizações e cruzamentos, e outros mitos que nos querem impor. Nem eu imaginava que 60% da nossa população remonta directamente ao paleolítico e nem sequer é indo-europeia... no País Basco a taxa é de 90%.
Convido-o a ler o documento.
Esqueci-me da página...
peço desculpa!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugueses
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