The Drifters (c/ Ben E. King) - "This Magic Moment" (Doc Pomus - Mort Shuman)
Doc Pomus & Mort Shuman (III)
Ora vamos lá então àquilo que existe de mais interessante na carreira de Doc Pomus e Mort Shuman, isto é, a sua colaboração com os Drifters, os norte-americanos e não aquele grupo instrumental que acompanhava o britânico Cliff Richard e que mudou o seu nome para Shadows exactamente por causa dos Drifters, os verdadeiros e originais, nascidos nos USA (NY) nos idos de 1953. Pois há quem goste de incluir os Drifters na “etiqueta” (será que poderia dizer “fileira”, como agora por aí se diz a propósito de temas económicos?) "Doo Wop" (ver posts do “Gato Maltês” dedicados a este movimento da música popular), algo que me parece um pouco redutor e pecando por alguma imprecisão. Não desmerecendo as influências, são muito mais do que um grupo street corner, agregando também muito do "soul" e do "gospel", o que os torna incontornáveis e percursores na história do "rock and roll" e da música popular.
Pois o grupo teve uma história algo atribulada de idas e vindas dos elementos que o integravam, mas ficou literalmente ligado a dois dos seus vocalistas: Clyde McPhatter e o mais conhecido Ben E. King, o primeiro de modo episódico (entre 1953 e 1954) e o segundo, também episodicamente, a partir de 1959, antes de, no final de 1960, também ele abandonar em troco de uma carreira a solo que lhe renderia dinheiro e êxitos: “Stand By Me” e “Spanish Harlem”, este de Jerry Leiber e Phil Spector. O maior sucesso dos Drifters com Clyde McPhatter terá sido “Money Honey” (1953), mais tarde (bem) “recuperado” por Elvis Presley, mas o sucesso duradouro viria com a colaboração do grupo, já com Ben E. King, com o Brill Building: Leiber e Stoller, Goffin e King, Phil Spector e... Doc Pomus e Mort Shuman, que nunca trabalharam para a Aldon Music mas podem ser considerados membros honoris causa do nº 1619 da Broadway.
Pois um dos meus temas favoritos do grupo e de Pomus & Shuman será este “This Magic Moment”, #16 em 1960 e com Ben E. King como vocalista, pois claro. Comecemos por aqui, já que começaremos muito bem.
Pois o grupo teve uma história algo atribulada de idas e vindas dos elementos que o integravam, mas ficou literalmente ligado a dois dos seus vocalistas: Clyde McPhatter e o mais conhecido Ben E. King, o primeiro de modo episódico (entre 1953 e 1954) e o segundo, também episodicamente, a partir de 1959, antes de, no final de 1960, também ele abandonar em troco de uma carreira a solo que lhe renderia dinheiro e êxitos: “Stand By Me” e “Spanish Harlem”, este de Jerry Leiber e Phil Spector. O maior sucesso dos Drifters com Clyde McPhatter terá sido “Money Honey” (1953), mais tarde (bem) “recuperado” por Elvis Presley, mas o sucesso duradouro viria com a colaboração do grupo, já com Ben E. King, com o Brill Building: Leiber e Stoller, Goffin e King, Phil Spector e... Doc Pomus e Mort Shuman, que nunca trabalharam para a Aldon Music mas podem ser considerados membros honoris causa do nº 1619 da Broadway.
Pois um dos meus temas favoritos do grupo e de Pomus & Shuman será este “This Magic Moment”, #16 em 1960 e com Ben E. King como vocalista, pois claro. Comecemos por aqui, já que começaremos muito bem.
Sem comentários:
Enviar um comentário