Quando era criança e me comecei a interessar por estas coisas do futebol, uma das primeiras perguntas que fiz, como todas as crianças, foi sobre as cores do equipamento de cada uma das selecções ou clubes. Quando chegou a vez da França, certamente uma das primeiras, lembro-me o meu pai me ter respondido de imediato: “bleu, blanc et rouge”. Como na bandeira herdada da revolução cada cor ocupa exactamente um terço, mais tarde concluí, já passado mais de um século, a liberdade (azul da camisola) começava a levar bem vantagem sobre a igualdade dos calções brancos ou a fraternidade das meias encarnadas. Há pouco, ao ver a selecção francesa toda equipada de azul, apenas com os “toques” de encarnado e branco aqui e acolá, concluí finalmente a liberdade dominava sobre a igualdade e a fraternidade, o que não deixa claramente de estar “au goût du jour”.
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