domingo, maio 11, 2008

Eriksson...

E o segundo:
Sven Goran Eriksson será ou não o próximo treinador do Sport Lisboa e Benfica, mas a luzida embaixada a Manchester - a que só faltaram os proverbiais rinoceronte e elefante já que parece o ouro, esse, não terá rareado - é reflexo de que nada se aprendeu (pode alguém ser quem não é?) e de que, mais do que uma negociação com vista a contratar um futuro treinador, estamos perante uma gigantesca operação de propaganda na linha do populismo tão caro à actual direcção - a que não terá faltado, claro está, a proverbial informação deixada cair para uma das televisões, tal qual rabo escondido com gato todo de fora. Sobre a vinda ou não de Svennie, aguardemos, embora LFV e Rui Costa tenham adoptado uma estratégia de máximo risco: se a contratação falhar o descrédito será total (os oito golos “encaixados” hoje pelo City frente a Boro parecem, contudo, vir mesmo na altura própria em socorro de Vieira). As perguntas de um milhão de dólares são contudo outras: qual a definição de funções de Rui Costa, sua autonomia e relação hierárquica com Eriksson? A quem reporta o Director Desportivo? Ao presidente, a um administrador da SAD que não LFV? Quem vai proceder à restruturação do futebol profissional do clube: Eriksson? Rui Costa? Como se vai processar a ligação do futebol profissional com as categorias de formação? Qual a política e recursos humanos do clube? Muitas perguntas; ainda poucas respostas.

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