Pedir a alguém que divulgue publicamente o sentido do seu voto, algo que por lei é secreto e por essência íntimo, constitui uma intromissão inqualificável na vida privada e na intimidade de um cidadão, facto agravado quando esse cidadão é um político, ex-ministro e candidato à presidência de um partido. Algo que deveria merecer pudor acrescido quando esse cidadão e político tem sempre reservado e resguardado a sua vida privada e que bem poderia ter sido evitado com o conhecimento básico das regras de profissionalismo e deontologia que regem, ou deveriam reger, a actividade jornalística. Por isso, a resposta de Manuela Ferreira Leite a essa pergunta de um jornalista do JN só poderia a que foi: “obviamente que não lhe respondo”. Tudo o que se diga a mais é puro e simples ruído.
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