Este blog está perfeitamente à vontade com o que vai afirmar de seguida, pois fez campanha activa pelo “SIM” no referendo sobre a IVG e, claro, o voto expresso do seu autor foi no mesmo sentido. Mas, coerentemente, gostava de ver as radicais do “no meu corpo mando eu” fazer agora, com igual veemência, campanha contra o disparate de lei sobre a proibição de determinado tipo de piercings com que o governo se apresta para nos brindar. Então, em que ficamos? “Quem manda no nosso (delas) corpo?”
Já agora, também para o governo. Seguindo a mesma lógica com que se autorizou, e bem, a IVG em estabelecimentos licenciados, não seria melhor que, em vez de uma lei proibicionista, qual "Volstead Act" do século XXI, fosse definida uma política que protegesse a saúde de quem decidir fazer um piercing, evitando a actividade clandestina e definindo regras muito claras para quem, estabelecimentos e pessoas, o decidisse fazer?
Já agora, também para o governo. Seguindo a mesma lógica com que se autorizou, e bem, a IVG em estabelecimentos licenciados, não seria melhor que, em vez de uma lei proibicionista, qual "Volstead Act" do século XXI, fosse definida uma política que protegesse a saúde de quem decidir fazer um piercing, evitando a actividade clandestina e definindo regras muito claras para quem, estabelecimentos e pessoas, o decidisse fazer?
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