Claro que “No Country For Old Men” (“Este País Não É Para Velhos” é uma má tradução, melhor teria sido traduzir “country” por “terra”) tem muito de “Fargo”, ou seja, do melhor dos irmãos Cohen, e por isso quase não nos surpreenderia ver surgir, às tantas, Frances McDormand no écran, talvez para nos lembrar ao que íamos, se isso fosse preciso e não o é.
Mas tem também algo de “The Three Burials of Melquiades Estrada”, uma das boas surpresas dos últimos anos, e não é só pela "Fronteira" e Tommy Lee Jones, como não foi só por essa mesma "Fronteira" ou por uma pasta com notas carregada como quem leva o estojo da guitarra que me lembrei de “El Mariachi”, de Robert Rodriguez, que acho os Cohen explicitamente citam.
Mais surpreendente foi, contudo, a lembrança de Cronenberg, principalmente o de “Crash” (na cena do desastre de carro em que Javier Bardem sofre fractura exposta), mas também de “A History of Violence”, que acho a crítica, injustamente, terá desmerecido um pouco.
Um filme de cinéfilo, claro, ou a lei de Lavoisier feita cinema...
Mas tem também algo de “The Three Burials of Melquiades Estrada”, uma das boas surpresas dos últimos anos, e não é só pela "Fronteira" e Tommy Lee Jones, como não foi só por essa mesma "Fronteira" ou por uma pasta com notas carregada como quem leva o estojo da guitarra que me lembrei de “El Mariachi”, de Robert Rodriguez, que acho os Cohen explicitamente citam.
Mais surpreendente foi, contudo, a lembrança de Cronenberg, principalmente o de “Crash” (na cena do desastre de carro em que Javier Bardem sofre fractura exposta), mas também de “A History of Violence”, que acho a crítica, injustamente, terá desmerecido um pouco.
Um filme de cinéfilo, claro, ou a lei de Lavoisier feita cinema...
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