Do editorial do DN de hoje:
“Joe Berardo pode pensar o que quiser. Do Governo, do Benfica, das empresas, da justiça, da Costa de Caparica ou do aquecimento global. Tem esse direito e ninguém lhe pode negar essa liberdade. Mas a influência e o poder que Joe Berardo já alcançou na sociedade portuguesa deveriam obrigá-lo a ser mais comedido. Não pode dizer, com o disse ontem à SIC Notícias, referindo-se ao ex-presidente do Conselho de Fundadores da Colecção Berardo, António Mega Ferreira: "Se ele está com problemas de saúde ou com problemas mentais que se vá é curar." Não pode, ponto”.
Afinal em que ficamos? Pode ou não pode? Pode pensar mas não pode dizer, ou então tem de ser mais comedido. É isso que propõe o editorialista do DN, que se saiba sem a oposição de nenhum dos jornalistas do seu corpo redactorial ou da direcção do seu sindicato. Pelo menos que se dê por isso, e também neste caso o que parece é. No tempo da ditadura– e nas ditaduras em geral – também era assim. Chamava-se “Censura” (depois “Exame Prévio”) e tinha uma vantagem: era oficial e todos sabíamos que existia! Berardo tem mau gosto e é “desbocado”? Eu acho, mas problema dele e dos ofendidos: para isso existem tribunais!
É grave... É mesmo muito grave!
“Joe Berardo pode pensar o que quiser. Do Governo, do Benfica, das empresas, da justiça, da Costa de Caparica ou do aquecimento global. Tem esse direito e ninguém lhe pode negar essa liberdade. Mas a influência e o poder que Joe Berardo já alcançou na sociedade portuguesa deveriam obrigá-lo a ser mais comedido. Não pode dizer, com o disse ontem à SIC Notícias, referindo-se ao ex-presidente do Conselho de Fundadores da Colecção Berardo, António Mega Ferreira: "Se ele está com problemas de saúde ou com problemas mentais que se vá é curar." Não pode, ponto”.
Afinal em que ficamos? Pode ou não pode? Pode pensar mas não pode dizer, ou então tem de ser mais comedido. É isso que propõe o editorialista do DN, que se saiba sem a oposição de nenhum dos jornalistas do seu corpo redactorial ou da direcção do seu sindicato. Pelo menos que se dê por isso, e também neste caso o que parece é. No tempo da ditadura– e nas ditaduras em geral – também era assim. Chamava-se “Censura” (depois “Exame Prévio”) e tinha uma vantagem: era oficial e todos sabíamos que existia! Berardo tem mau gosto e é “desbocado”? Eu acho, mas problema dele e dos ofendidos: para isso existem tribunais!
É grave... É mesmo muito grave!
1 comentário:
O editorialista do DN pode pensar o que quiser. Não pode é dizer que o Joe Berardo não pode dizer o que disse. Não pode, ponto.
Enviar um comentário