Os portugueses continuam a confundir desenvolvimento com construção e auto-estradas, modernidade com projectos megalómanos (lembram-se do Freeport”, do monorail de Oeiras?), cosmopolitismo com centros comerciais e “prestígio” com grandes eventos, tal como já o fizeram em relação a casas com azulejos nas fachadas e janelas e portas com caixilhos de alumínio. Que os autarcas de província o façam dá para compreender: é a ruralidade ainda demasiado próxima que querem esquecer, numa sociedade que passou do primário ao terciário à velocidade da luz. Mas que dizer quando isso acontece com o governo do país? Talvez não seja inútil olhar para de onde vêm os seus membros e quem domina as estruturas dos partidos...
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