Primeira nota:
- Parece que depois de “andarem aos papéis” (ou aos computadores) no caso Madeleine McCann e de se estenderem em almoços bem regados, os inspectores da PJ do Algarve também já se dedicaram a obter confissões sob tortura. Tal como suspeitava, a nossa “competente polícia de investigação criminal” parece não passar de uma mentira mil vezes repetida.
Segunda nota:
- José Manuel Fernandes (JMF) lamenta hoje no seu jornal (“Público”, para os mais distraídos), que é também aquele do qual sou leitor atento, que o Hamas, partido maioritário no parlamento palestiniano, não manifeste qualquer intenção de reconhecer Israel e que se esteja, actualmente, perante um clima de quase guerra civil nos territórios sob a sua teórica autoridade. Digamos que eu também, o que não ajuda muito. Mesmo nada! Mas... pergunta: não era o desaparecimento físico de Yasser Arafat, e a sua substituição por alguém com o perfil de Mahmoud Abbas, condição tida por necessária, por parte da administração W. Bush e autoridades israelitas (mais JMF, claro!), para uma evolução política positiva que pudesse, no futuro, conduzir à paz na região? Tanta memória curta, meu deus!
3 comentários:
Muito bem lembrado, o que diz sobre a Palestina... Donde fica a gente a interrogar-se sobre a sabedoria de certos pilares da previsão política. Ou sobre os seus objectivos reais!
Cara Castafiore:
mais sobre os seus objectivos reais, se me permite...
Concordo consigo. Eles sabem perfeitamente o que estão a fazer... Tal como sabem o que andam a fazer quando dizem que o próximo ADVERSÁRIO será a China. Pois se o dizem!:P
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