Já aqui confessei que, apesar dos 25% de sangue francês que me corre nas veias (e porque não nas artérias? – esta descriminação parece-me politicamente incorrecta!) estas eleições francesas não me interessaram demasiado. Ontem nem vi o debate; preferi o Milan-Man. Un. e quando “zapei” para a TV5 já o dito ia no fim. Como a SIC Notícias o passava demasiado tarde (penso que também a RTPN), zut... (o que, segundo a minha avó, queria dizer trois fois merde...) perdi-o. Mas enfim, confesso que nesta segunda volta votaria provavelmente na Srª Royal, embora sem grande convicção. É bonita (ontem, no debate, estava-o particularmente) mas isso não só não é qualidade que chegue como, olhando para umas fotografias anteriores, já com alguns anos, temo que até nesse campo, e uma vez eleita, pudesse vir a ter uma recaída. Enfim...
Tendo dito isto - quer dizer, uma vez marcado o meu território - custa-me perceber como alguém como Ana Gomes, deputada europeia e antiga embaixadora na Indonésia, consegue escrever isto sem se sentir minimamente incomodada. É que não vejo necessidade, e mesmo o panegírico e a propaganda – acho - lá terão os seus limites ditados pelo bom gosto e pelo bom senso, quanto mais não seja. Também pela inteligência e pela cultura. Claro que Ana Gomes já nos habituou a uns arremedos com a allure de uma “Pasionaria” do século XXI, mas, com franqueza, textos como este retiram-lhe qualquer vestígio de credibilidade. São um verdadeiro tiro em ambos os pés! É que não havia mesmo necessidade...
Tendo dito isto - quer dizer, uma vez marcado o meu território - custa-me perceber como alguém como Ana Gomes, deputada europeia e antiga embaixadora na Indonésia, consegue escrever isto sem se sentir minimamente incomodada. É que não vejo necessidade, e mesmo o panegírico e a propaganda – acho - lá terão os seus limites ditados pelo bom gosto e pelo bom senso, quanto mais não seja. Também pela inteligência e pela cultura. Claro que Ana Gomes já nos habituou a uns arremedos com a allure de uma “Pasionaria” do século XXI, mas, com franqueza, textos como este retiram-lhe qualquer vestígio de credibilidade. São um verdadeiro tiro em ambos os pés! É que não havia mesmo necessidade...
4 comentários:
Há muito que deixei de esperar fosse o que fosse de sensato e construtivo de Ana Gomes. É-me até difícil perceber como foi possível alcançar o estatuto que lhe é reconhecido...
Estava no sítio certo na altura exacta e, para seu bem e, na altura, também de Timor, marcou o contraste com o cinzentismo, mascarado por uma pseudo neutralidade, comum à diplomacia. O que foi positivo numa dada situação revela-se bem negativo em outras! Para além disso, está bem relacionada com alguns meios, do tempo da "esquerda maoísta".
Somente gostaria de ver a sua conta bancaria.
Da dita clasro!
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