Num dia agitado, o assunto arrisca-se a passar para segundo plano. Mas Correia de Campos “regressou” apoiado na lei anti-tabaco, uma lei que, se não é consensual (o que o será?), consegue o apoio de uma maioria significativa dos portugueses, mesmo de uma boa parte dos fumadores. Acresce que, pelo seu próprio tema, projecta uma imagem de preocupação pelas questões da saúde pública, das crianças e adolescentes, o que significa que o governo espera vá ajudar a “recuperar” a imagem do ministro, desgastada pela questão das urgências hospitalares. A estratégia é correcta e inteligente, embora tivesse tido azar no timing escolhido. Por mim, espero resulte, pois sou de opinião que o ministro é dos mais consequentemente reformistas deste governo e, pese embora alguns momentos de um certo descontrole, merece ser bem sucedido. O mesmo não acontece com o populismo dominante, muito ao "género" "Maria da Fonte", que se tem por aí manifestado...
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