Ao convocar para hoje uma manifestação nas ruas de Lisboa, depois de uma outra que marcou uma escalada, pelo menos do ponto de vista quantitativo, na luta contra a política do governo e que foi assinalada como um momento alto de contestação e uma manifestação de força do movimento sindical (leia-se, funcionários públicos e professores) a CGTP arrisca-se a um flop: ou consegue colocar nas ruas 150.000 ou 200.000 pessoas (o que duvido), ou então a manifestação de hoje marcará, em termos mediáticos e de opinião pública mas também de mobilização, o início do refluxo dessa mesma contestação. Será “mais uma”, igual a tantas outras do passado, sem qualquer reflexo visível na prossecução dos objectivos que diz pretender atingir. Posto isto, algo vale a pena perguntar: se com este tipo de acções a CGTP nunca conseguiu atingir minimamente os objectivos que diz pretender alcançar, e insiste nelas, quais serão efectivamente esses mesmos objectivos? Os que afirma ou outros quaisquer, inclusivamente aqueles que se esgotam neste tipo de acções?
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