José Sócrates está, com a sua carta, a “pressionar” o Tribunal Constitucional? Sem dúvida, e trata-se de uma actuação intolerável e de um erro político grave. Mas será que não está apenas a levar até às últimas consequências a falta de independência que marca, qual pecado original, a sua composição? Seja, de dez dos seus treze juízes serem nomeados pela Assembleia da República, isto é, pelos partidos políticos, sem que isso fosse, por eles próprios - partidos e juízes - alguma vez objecto de qualquer contestação?
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