Acho interessante ouvir alguns comentadores pedirem o fim da promiscuidade entre os políticos e o futebol, o que será mais ou menos a mesma coisa do que pedir que se ponha termo a todas as guerras ou se alcance a paz no mundo, o fim da fome e a prosperidade geral. Que estrelas de cinema ou telenovela, top models e frequentadores das revistas "cor de rosa" o façam, a “gente” compreende: a mais não são obrigados. Mas que pessoas com outras responsabilidades (como Eduardo Dâmaso, por exemplo, esta manhã na TSF) afirmem a sua necessidade ou é ingenuidade ou falta de seriedade intelectual. Que raio, a “quadra” não desculpa tudo! Ou não será essa promiscuidade que tem permitido as subvenções sem fim do Estado (central e local) a clubes de futebol, o fechar de olhos e as orelhas moucas a um desfiar de irregularidades e “falcatruas” diversas (quando não crimes) que têm possibilitado a sobrevivência desses mesmos clubes, de outro modo sem qualquer tipo de viabilidade pelo menos a este nível? Não tenhamos ilusões: o fim dessa promiscuidade significaria, a curto prazo, a falência ainda mais acelerada de uma indústria que, no fundo, ninguém quer ver extinta ou em grave crise de competitividade.
1 comentário:
Ninguém ... não é bem assim.
Há mta gente que se está nas tintas pª o football e para esta cambada de brutamontes, grosseiros e rústicos que vivem dele e para ele.
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