Difícil é classificar Brenda Lee, nascida Brenda Mae Tarpley em 1944 e mais tarde conhecida como “Little Miss Dynamite”, que começou a cantar na rádio (gosto mais de dizer “telefonia”) e na TV em Atlanta, aos sete anos, para ajudar no sustento da família depois da morte do pai. Aparece pela mão do country e com a benção de Nashville, por via do produtor Owen Bradley (o mesmo de Patsy Cline e Loretta Lynn, duas estelas da country music), gravando “Rockin’ Around The Christmas Tree” em 1960. Depois de uma digressão europeia, grava “Sweet Nothings” (#4 em 1960, tinha então 15 anos), mais perto do rock & roll original tal como acontece com outros temas seus incluindo uma interpretação muito do lado rockabilly sound do célebre Jambalaya de Hank Williams. Mas o seu maior sucesso é “I’m Sorry” (#1 também em 1960), um tema na linha melódica de uma balada, embora a sua voz rouca e poderosa, mas simultaneamente infantil e plangente, dê à interpretação das baladas um cunho muito pessoal. Talento precoce, aos 21 anos tinha já gravado 256 faixas para a Decca, entre as quais outro #1, “I Want To Be Wanted”. Como muitos outros desta época, a sua estrela apaga-se com a “British Invasion” e regressa às origens, isto é, ao country. Mas é ela que marca o definitivamente o caminho para futuras intérpretes do "pop/rock" dos sixties...
Seria complicado ficarmo-nos só por um tema, se quiséssemos transmitir toda a “força” das suas interpretações, potencialidades da sua voz e leque de opções que fez seu. Por isso mesmo optámos por dois temas diferenciados: “Sweet Nothings” (lado esquerdo) e “I’m Sorry” (dtº), este talvez o tema que ficou para sempre como a sua marca.
Seria complicado ficarmo-nos só por um tema, se quiséssemos transmitir toda a “força” das suas interpretações, potencialidades da sua voz e leque de opções que fez seu. Por isso mesmo optámos por dois temas diferenciados: “Sweet Nothings” (lado esquerdo) e “I’m Sorry” (dtº), este talvez o tema que ficou para sempre como a sua marca.
Sem comentários:
Enviar um comentário