Um Bond do século XXI, mais duro e menos gentleman, mais frio mas menos cínico, mas, por isso mesmo, coração também por vezes mais dado às fraquezas da paixão e aos enganos a que ela nos expõe. Mais “cortado à faca” mas, acima de tudo, menos cabotino! Também sem “Q” e sem Miss Moneypenny, o que quer dizer menos fantasia e fogo de artifício, jogos de sedução mais profundos e inteligentes, mais nas fronteiras do amor. Já houve quem não tivesse gostado, mas, para mim, um dos melhores “Bond” de sempre, Daniel Graig fitting very well into the character. Uma perseguição inicial nas alturas de cortar a respiração e dois achados geniais: O prédio que se “afunda” em Veneza e a afirmação de indiferença pelo modo de preparar o dry Martini. Ah!, e uma "Bond Girl" que até parece gente real! Duas horas de excelente entretenimento, sem dúvida.
1 comentário:
E um pequeno promenor:
quem sai da água c/ aquele ar apetecível é ele, não é ela.
Atenção ao mercado que está a alterar-se.
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