As reacções dos “homens do futebol”, e muito especialmente de críticos, comentadores e jornalistas, ao livro de Carolina Salgado, maioritariamente, têm oscilado entre o estilo surpreendido de virgens vestais seguido do “investigue-se até às últimas consequências”, dito com o ar pesaroso de quem saiu do enterro da avó ou do melhor amigo, ao discurso do tipo versão culta e académica de um monólogo do saudoso Mário Moreno, “Cantinflas” para os mais novos ou distraídos. Aqui e ali, escapou também uma análise mais “trauliteira”, ao bom estilo "Bancada Central", como a de um texto de um tal Eugénio Queiroz no “Record” da passada 2ª feira (infelizmente, não existente na versão on-line), editor desse jornal, e que me dispenso de comentar. Vindo de quem vem, lamentável a argumentação de António Lobo Xavier ontem na “Quadratura do Círculo”. Sabidas as suas ligações aos orgãos sociais do FCP, esperaria, e teria preferido, se abstivesse, alegando essa qualidade. Pena não o tenha feito. No polo oposto, saliento e saúdo as análises de Pacheco Pereira, no mesmo programa, e de António Marinho Pinto, num dos jornais da SIC Notícias, principalmente ao referir-se ao caso do presidente da Académica de Coimbra. Muito bem!
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