Em análises á “revelações” do livro de Carolina Salgado (verdadeiros “segredos de polichinelo”, diga-se!), tenho visto, escrito e lido, muito mais valorizadas as questões da agressão a Ricardo Bexiga e da “fuga” de Pinto da Costa para Espanha, para escapar à detenção, do que os problemas de falsificação da verdade desportiva que aí são indiciados, como se isso fosse algo de um certo foro privado da “tribo” do futebol. Não deixando de ter em conta a gravidade dos dois primeiros actos citados, permito-me discordar. A falsificação de resultados, a existir e numa indústria que movimenta centenas de milhões de euros, pode consubstanciar um delito de natureza económica gravíssimo, desviando ilicitamente, por meios fraudulentos para os infractores, recursos avultados daqueles que deveriam ser os seus legítimos destinatários.
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