- O discurso de Rui Moreira.
Rui Moreira obteve uma vitória retumbante e ficamos-lhe a dever o ter posto fim à carreira política do execrável e ultra-populista Menezes. Mas convenhamos que a sua vitória merecia mais do que um discurso vazio de qualquer conteúdo político e do que uma ideologia reduzida ao bairrismo/regionalismo ("o nosso partido é o Porto" ou o estilo "no Porto mandam os portuenses") a fazer lembrar uma "narrativa" que teve os seus dias de glória nos tempos da dupla Pedroto/Pinto da Costa. Rui Rio, um dos seus principais apoiantes, por certo não se terá sentido lá muito bem e agora, talvez com a colaboração de Manuel Pizarro (mas o PS Porto também não inspira lá muita confiança), Rui Moreira vai ter demonstrar o seu discurso terá sido um mero acidente de percurso. Ou será que não foi?
- O povo de Oeiras
Dar a vitória a uma lista que se reclama - e apoiada e patrocinada - por quem se encontra a cumprir penade prisão por crime exercido no exercício das suas funções é de molde a assustar qualquer cidadão decente. Que isto se passe no concelho com um os mais elevados - senão o mais elevado - níveis de instrução do país, é de estarrecer. Depois, e provavelmente, ainda os ouviremos a "dizer mal" da política e dos políticos".
- José Rodrigues dos Santos
- Comentadores/Televisões
A responsabilidade não será sua (dos comentadores), mas do facto das televisões terem optado por promover os seus políticos/comentadores/estrelas em vez de cederem o lugar do comentário a politólogos, jornalistas e académicos, apesar de tudo sempre mais independentes e distanciados. Quando isso aconteceu, pelo menos na SIC Notícias, já passava da meia-noite. Pode ser que muitos gostem, mas não só assim se estabelecem os maus padrões do que deve ser o debate político, como se sacrificam o rigor, a análise e a compreensão do que está em causa. No fundo, aquilo a que assistimos foi a uma penosa profusão de "Trios de Ataque" da política.
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