The Teddy Bears - "To Know Him Is To Love Him" (Phil Spector)
The Silver Beatles - "To Know Her Is To Love Her" (Phil Spector)
The Brill Building (XXVI)
Pois estou para aqui farto de falar de Phil Spector enquanto produtor e ainda não tinha falado da sua intervenção como intérprete e do modo como tudo começou. Pois isso aconteceu em 1958 (há já 50 anos, livra!) e com os Teddy Bears (Phil, Marshall Leib e Annette Kleinbard) e o tema “To Know Him Is To Love Him” escrito pelo próprio Phil Spector. Pois segundo rezam as crónicas, Phil, nascido em 1939 e vítima de bullying na escola (lá está, o vienense professor Segismundo sempre tinha as suas razões e por isso Spector deu no que deu) e originário de uma família de imigrantes judeus russos a viver no Bronx, terá emigrado para a Califórnia com a mãe em 1953, depois da morte do pai em 1949, e aí formou os seus Teddy Bears. Pois foram Spector e os Teddy Bears que juntaram dinheiro para a sua primeira gravação e se dela não reza muito a história, já à segunda acertaram em cheio e “To Know Him Is To Love Him” (parece que inspirado no epitáfio de seu pai) guindou-se a #1 e vendeu mais de um milhão de cópias. Foi o início de tudo, claro: não de o primeiro milhão de dólares mas do primeiro milhão de discos, o que é quase a mesma coisa. Dos Teddy Bears pouco mais se ouviu falar, mas de Spector, o que se seguiu (e já por aqui temos visto muito) faz mesmo parte da História.
Como curiosidade o facto de o baterista utilizado na gravação ter sido, nem mais nem menos, Sandy Nelson, cujos instrumentais “Teen Beat” e “Let There Be Drums” alcançariam mais tarde enorme popularidade. Também importante facto a assinalar a inclusão entre os intérpretes que gravaram covers do tema de nomes como... tan, tan, tan, tan, os Beatles (ou melhor, os Silver Beatles ainda com Pete Best), mudando o "género" da canção de masculino para feminino, e – e esta hem! – Amy Winehouse. Pois nada se perde e nada se cria, tudo se transforma. Pelo menos foi o que disse o senhor Lavoisier e, depois do que aqui se viu, quem sou eu para o desmentir?
Como curiosidade o facto de o baterista utilizado na gravação ter sido, nem mais nem menos, Sandy Nelson, cujos instrumentais “Teen Beat” e “Let There Be Drums” alcançariam mais tarde enorme popularidade. Também importante facto a assinalar a inclusão entre os intérpretes que gravaram covers do tema de nomes como... tan, tan, tan, tan, os Beatles (ou melhor, os Silver Beatles ainda com Pete Best), mudando o "género" da canção de masculino para feminino, e – e esta hem! – Amy Winehouse. Pois nada se perde e nada se cria, tudo se transforma. Pelo menos foi o que disse o senhor Lavoisier e, depois do que aqui se viu, quem sou eu para o desmentir?
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