"The Lost Prince", de Stephen Poliakoff (2003). Clip nº 1
O “Gato Maltês” inicia hoje a divulgação da série da BBC “The Lost Prince”, que descreve a curta vida do príncipe John, filho do rei George V e da Rainha Mary (filha do Duque de Teck), irmão de dois reis de Inglaterra, Edward VIII e George VI, e tio-avô da actual rainha Elizabeth II. O príncipe, que era afilhado de D. Carlos I de Portugal, era epiléptico e teria problemas de autismo, tendo vivido apenas 13 anos entre 1905 e 1919.
A série, que já passou na RTP e é emitida com regularidade pela BBC Prime, foca ainda alguns acontecimentos importantes do início do século XX, como a Grande Guerra e o relacionamento entre as várias famílias reais europeias com laços de sangue entre elas (dizia-se que a guerra era originada por uma questão de “partilhas” familiares), a mudança de nome da família reinante em Inglaterra de Saxe-Coburgo para Windsor para “cortar” com as suas origens alemãs e a execução da família imperial russa após George V, por razões políticas, lhe ter recusado asilo. É também um “fresco” notável sobre a vida da aristocracia e da corte britânica na época, e o confronto entre duas personalidades distintas formatadas pelas próprias funções que ocupam: uma certa frieza, austeridade e distanciamento da Rainha Mary (contudo, uma mulher de forte personalidade e bastante culta para a época) e a sensibilidade feminina e carinhosa de Charlotte “Lalla” Bill, nanny do príncipe John. Interessante, também, o destaque dado, ao longo da série”, à infância de um dos irmãos de John, o príncipe George, uma personalidade controversa que morreu em 1942, durante a WWII, quando o avião da RAF em que se deslocava da Escócia para a Islândia se despenhou. George era tido como bissexual (são-lhe imputados vários relacionamentos com pessoas ambos os sexos e até filhos ilegítimos) e dependente de drogas, e sobre a sua missão e morte têm sido desenvolvidas várias teorias nunca provadas, entre as quais a de que o avião em que viajava teria sido abatido pelos próprios serviços secretos britânicos. É pai do Duque Michael de Kent, que nos habituámos a ver presidir às finais de Wimbledon e da Taça de Inglaterra em futebol.
A série, que já passou na RTP e é emitida com regularidade pela BBC Prime, foca ainda alguns acontecimentos importantes do início do século XX, como a Grande Guerra e o relacionamento entre as várias famílias reais europeias com laços de sangue entre elas (dizia-se que a guerra era originada por uma questão de “partilhas” familiares), a mudança de nome da família reinante em Inglaterra de Saxe-Coburgo para Windsor para “cortar” com as suas origens alemãs e a execução da família imperial russa após George V, por razões políticas, lhe ter recusado asilo. É também um “fresco” notável sobre a vida da aristocracia e da corte britânica na época, e o confronto entre duas personalidades distintas formatadas pelas próprias funções que ocupam: uma certa frieza, austeridade e distanciamento da Rainha Mary (contudo, uma mulher de forte personalidade e bastante culta para a época) e a sensibilidade feminina e carinhosa de Charlotte “Lalla” Bill, nanny do príncipe John. Interessante, também, o destaque dado, ao longo da série”, à infância de um dos irmãos de John, o príncipe George, uma personalidade controversa que morreu em 1942, durante a WWII, quando o avião da RAF em que se deslocava da Escócia para a Islândia se despenhou. George era tido como bissexual (são-lhe imputados vários relacionamentos com pessoas ambos os sexos e até filhos ilegítimos) e dependente de drogas, e sobre a sua missão e morte têm sido desenvolvidas várias teorias nunca provadas, entre as quais a de que o avião em que viajava teria sido abatido pelos próprios serviços secretos britânicos. É pai do Duque Michael de Kent, que nos habituámos a ver presidir às finais de Wimbledon e da Taça de Inglaterra em futebol.
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